Dentre dores, rumores, amores, um pouco de você...minha maior e melhor aquisição!
Um pouco da sua alegria e da sua brabeza que ficou em mim.
Enquanto tomo mais um copo de chá, a chuva cai lá fora. Uma chuva fina. Ela me fez lembrar daquele tempo bom em que nos conhecemos e que você cuidava de mim!
A cada gole, percebo que o tempo passou sem passar. O passou, me remete a outros sentimentos. Outras pessoas. O sem passar, a você, que mesmo com o passou, tudo parecendo ter ido, onde na verdade foi adormecido. É isso.
Um amigo uma vez me disse a seguinte frase: “Te acalma, existem coisas que precisam ser adormecidas para que sejam acordadas no momento certo. Se não, a vida se encarrega de apagar de vez.” – Pois é. E o que eu percebi é que a sua alma não foi apagada da minha, nem nunca será...
Sou uma pessoa cheia de quereres. Quereres das coisas mesmo. Ou a própria música de Caetano Veloso – Os Quereres “ - Ah bruta flor do querer”. Na verdade, me refiro também, “a garota tão louca” que Gonzaguinha fala na música –Maravida-. Não sou diferente. Não somos.
Engraçado quando me pego olhando pro espelho e nele reflete outra imagem que não sou eu. Incrível como isso acontece, estranho também, às vezes engraçado.
Gostaria de estar no Brejo conversando com você sobre o mundo e sobre o senso comum que entorpece as pessoas. Sabe do que eu falo? Mas... você não tá aqui, e nem o Brejo. Cigarro aqui até tem, mas, pra falar a verdade... não tenho vontade de fumar. Não poder e querer são coisas diferentes não é? Não posso e nem quero fumar. Confesso sentir falta da dança que a fumaça faz... ainda mais com a companhia de um bela cerveja. – Bebo mais um gole de chá – maçã, cravo e canela- é o que me resta pra um dia de chuva e de gotas finas descompassadas.
O silêncio de agora, me tráz sons de flautas, de bumbo que é o meu próprio coração e o sangue correndo em meu corpo.Tudo é música. Até o cheiro é música agora. Esse cheiro de nada que o tempo às vezes deixa.
Mas, que contradição... Está caindo uma chuva fina lá fora e aqui dentro, ao invés de ter cheiro de chuva, não tem cheiro de nada do tempo. Acredite... É a mais pura verdade. É o cheiro da morte do tempo. Não a morte propriamente dita. Mas o cheiro de tempo perdido por escolhas que não foram as minhas. Não por completo, se é que existe o completo dessas escolhas.
Agora deixo vir o que é de vir mesmo. Fico cá com a chuva e os sons do seu infinito que também é meu. Não há diferença, só igualdade. Hoje, talvez, nem saiba quem é... Mas você sabe que eu sei. Sei da parte que sou eu e da parte que é você. Somos uma grande parte de um futuro com cheiro de nada nesse exato momento – estou me confundindo. O que quis dizer com isso foi: - me procure em você, assim, se achará novamente. Porque eu tenho feito isso a todo tempo...
Bjz com sabor de algodão doce!
Te amo amiga
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Cuidado para não se perder
"Ardendo de curiosidade, ela correu pelo campo atrás dele, a tempo de vê-lo saltar para dentro de uma grande toca de coelho embaixo da cerca. No mesmo instante, Alice entrou atrás dele, sem pensar como faria para sair dali"
que dia ce vai escrever pra mim?
ResponderExcluirsaudade
te amo
lais peixoto