
Você não sabe quantas dúvidas ocupam meu tempo, querida Alice!
Já fiz coisas que não quis por não saber dizer não. Já fiz coisas que quis e das quais me arrependo. Já deixei de fazer o que devia apenas para agradar.
Alice, estou aprendendo aos trancos e barrancos que o tempo nos empresta sabedoria se assim o quisermos.
Não que deixarei de errar.
Mas meu erro será bem-vindo porque fará parte de uma compreensão maior.
E isso é essência!
As aparências fragilizam com o tempo. A essência, não.
Ninguém resiste ao disfarce por muito tempo.
Parece mais fácil vencer o medo de não dar certo apontando os erros dos outros do que vasculhando internamente a própria essência.
É sempre o outro. O seu aplauso ou o seu desprezo. O outro é sempre o prato principal!
O medo do fracasso começa, Alice, jogando fora a beleza do erro. É do grande mago, Oswald de Andrade o pedido: Quero a contribuição milionária de todos os erros. Somos humanas, né Alice?!É isso que somos , e é isso que nos faz docemente carente uns dos outros.
Nada de cenários falsos, perfeitos.Vida, minha querida, é de vida que precisamos. De mudanças de temperatura, de humor, de cadafalsos, d e cenários multicores com algum passarinho que nos empreste um pouco mais de poesia na travessia.
Um passarinho que seja, ou então cachorro!
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